Inclusive há um livro, bastante interessante, que se chama "Crise e Oportunidade - Em chinês e nos negócios essas duas palavras são uma só" da Amália Sina - Editora Saraiva, que aborda justamente o fato de que é em momentos de crise é que somos forçados a pensar diferente, arriscar mais e encontrar novas soluções. Afinal, essa é a única alternativa possível.
Que a crise é séria e está afetando todos os negócios com maior ou menor intensidade é fato, não há como negar. Mas o que particularmente me incomoda são empresas (e pessoas) só falando em crise e usando-a como desculpa para as metas não alcançadas. Temos que tratar a crise do tamanho que ela é e, se temos um limão, uma boa limonada devemos fazer. É nesse momento que os investimentos devem ser mantidos, com maior direcionamento, mais cauteloso, mas que sejam mantidos. Afinal, não há retorno sem investimento.
Aí começo a falar de otimismo, de fazer as coisas acontecerem, de encontrar novas perguntas e novas respostas. E sei que muitos compartilham dessa disposição de ver as coisas de uma outra forma.
Nos últimos dias, por exemplo, a Coca-Cola comunicou seu novo slogan, em nível mundial: "Open Happiness", ou "Abra a Felicidade", numa tradução livre. A intenção é levar uma mensagem de conforto e otimismo, na tentativa de neutralizar o pessimismo dos consumidores. A primeria campanha deve ir ao ar nos próximos dias, inclusive com previsão de veiculação no Super Bowl, o espaço publicitário mais caro do mundo.
No Brasil, a empresa lançou um novo filme na semana passada, o Big Splash. O filme é contagiante e está sendo veiculado na América Latina, Japão e Itália. Segundo o Diretor de Marketing da empresa, Ricardo Fort, o vídeo mostra, de forma lúdica, o poder transformador das atitudes positivas. Nele, a Coca-Cola protagoniza uma “explosão” de positividade que espalha um efeito transformador fabuloso e provoca uma nova realidade, levando cor ao que era cinza e vida ao que era árido. No desfecho, o filme reforça o poder que cada um tem para construir um mundo melhor, com a mensagem “Sua felicidade transforma”.
Assista ao comercial de 1 minuto. Vale a pena.
Outras empresas internacionalmente conhecidas, como a própria Pepsi, também estão seguindo essa onda de otimismo, apoiada pela promessa de mudança de Barack Obama etc.
Eu, particularmente, gosto desse conceito. E você?
2 comentários:
Excelente seu texto. Muito bem escrito, inclusive.
Mas tenho duas observações:
1. Open Happiness tb. pode ser traduzido para FELICIDADE ABERTA. Foi minha tradução imediata...
2. A felicidade do fime é BEEEEEEMMMMMMMM lúdica, aludindo a uma VIAGEM sem fim, há quem diga.
Uma coisa mais: E a música. Há escolha melhor. Mais feliz... um clássico, remodelado por outro... a la Ramones. Sensacional.
Para ser discutido em sala de aula.
Olá Vivi, acho louvável essa perspectiva em que vê a crise financeira mundial( que indiscutivelmente é um problema a todos, claro que haveram muitissimas pedras no caminho de grandes e pequenas companhias, mas olhar para o novo cenario que se apresenta com " lentes cinzas" não há de ajudar muito.
Eis uma frase, que retrata bem o que quero dizer:
" é na crise que surgem as mudanças", e essas mudanças poderam ser produtivas ou negativas, só depende dos olhos que vem!
A idéia da Coca-cola de "nadar contra a corrente pessimista", é de uma sensibilidade gênial, no atual cenário nada como "Lúdico" segundo nosso colega Eurico), para refrescar os ânimos!
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